MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA
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Foto retirada durante o meu descanso após a caminhada na praça |
SOBRE ALIMENTAÇÃO E EXERCÍCIOS FÍSICOS
No post de hoje vou falar sobre a
mudança de estilo que vida que venho realizando desde dezembro do ano passado
(2014), e como essa mudança tem afetado positivamente minha vida.
Duas foram as mudanças mais
significativas: alimentação e exercício físico.
Eu já fazia Pilates há quase dois
anos, praticando duas vezes por semana e nos finais de semana caminhava e
alongava na praça perto da minha casa em BH. Sempre gostei muito do Pilates e
melhorei demais minha flexibilidade, postura, definição corporal, resistência,
etc. Cessaram as dores lombares que eu sentia em decorrência de trabalhar (e
viver) a maior parte do tempo sentada.
Eis que no segundo semestre de 2014,
meu terapeuta me indicou um livro que se chama “O Mito da Fragilidade”, da
Colette Dowling, onde a autora descreve exaustivamente como nós mulheres fomos
culturalmente “educadas” para acreditar na nossa fragilidade, especialmente na
fragilidade física. E isto nos faz ainda hoje reproduzir a desigualdade nas
relações de gênero, perpetuando tanto a necessidade de afirmação da masculinidade
fragilizada dos homens através de sua força física, quanto a ilusão de
fragilidade das mulheres e sua dependência da figura masculina.
Depois que li este livro, comecei a observar
como praticamente todas as mulheres da minha família eram e ainda são sedentárias,
e também de como fui educada para nunca me importar com esportes, cuidado com o
corpo, condicionamento corporal, etc. Muito pelo contrário, minha própria mãe e
madrasta me ajudaram a forjar um atestado falso de trabalho para que eu não
precisasse fazer educação física no colégio, com a desculpa que eu passei mal
de bronquite por causa dessa aula. Somente depois de adulta que eu compreendi a
importância de investir numa prática física e passei a realizar o Pilates de
forma disciplinada, ou seja, dois anos atrás.
Além das reflexões após a leitura do
livro, também começou a surgir dentro de mim um anseio de querer mais do meu
corpo. Mais condicionamento, mais força, mais definição, e de conseguir fazer
atividades que eu não conseguia ainda. Comecei a seguir no Instagran, pessoas
que trabalham ou praticam exercícios calistênicos (que usam o peso do próprio
corpo) e outras atividades e fui me motivando cada vez mais, até que decidi trocar de exercício
físico para aumentar meus desafios.
Hoje estou numa academia e pratico
Spinning, Corrida em esteira, Kettlebel e Musculação. Em casa, pratico sozinha alguns
exercícios calistênicos, inclusive do Pilates. Faço exercícios alternados quase
todos os dias. Encaro minhas atividades
como um meio para alcançar alguns objetivos a médio e longo prazo.
Mas o melhor de tudo é o prazer e a
disposição que praticar esporte tem me dado. Agora que estou fazendo exercícios
aeróbicos de alta intensidade, percebi o quanto eles melhoram nossa disposição,
diminuindo o cansaço e a preguiça. Tenho dormido um pouco menos e acordado com
uma ótima disposição, mesmo quando estou com dores corporais da musculação e do
kettlebell.
Além disso, esteticamente o meu
corpo tem melhorado e ficado mais definido, com ganho de massa magra e perda de
peso e gordura. E ao ver essas melhorias e resultados, eu fico muito feliz e
minha autoestima tem aumentado cada dia mais.
Já a perda de peso aconteceu por
causa da nova dieta. Entre dezembro e janeiro eu perdi cinco quilos, após ter
mudado minha alimentação e antes de começar na academia. Ou seja, a perda de
peso está ligada principalmente a alimentação.
Eu peguei uma dieta antiga que fiz
com uma nutricionista há cinco anos atrás, também pesquisei sobre alimentação
para treinos esportivos e montei minha nova alimentação incluindo muitos
vegetais (frutas e verduras) praticamente em todas as refeições, aumentei as
proteínas, diminuí os carboidratos ruins e incluí carboidratos melhores (vegetais
e grãos), e acrescentei castanhas (gordura boa). Depois, até procurei uma
nutricionista pra verificar se a dieta estava adequada, mas não gostei dela e
devo procurar brevemente um nutricionista esportivo.
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Preparação Caseira da minha alimentação |
Por que muitas pessoas desistem de
realizar mudanças alimentares?
Primeiro porque existe uma cultura
de dieta baseada na escassez, na fome e na restrição dos “alimentos gostosos”.
Aviso que essas dietas são inadequadas. Uma boa dieta inclui um pouco de tudo,
mas propõe o aumento dos bons alimentos e a diminuição dos “ruins”, mas não sua
total exclusão. Eu nunca passei fome e tenho sentido muita saciedade com a nova
alimentação.
Por outro lado, dá trabalho se
alimentar bem. A gente precisa planejar a alimentação, as compras, as idas em
feiras e supermercados, constantemente. É muito mais fácil passar na padaria e
comprar guloseimas de alta caloria. Eu fazia isso.
Também é difícil porque nem sempre
as pessoas gostam de cozinhar ou se sentem dispostas a chegar em casa e
preparar suas refeições. Eu tenho a sorte de gostar de cozinhar, mas procuro
facilitar ao máximo a organização dos alimentos para que eles estejam fáceis de
cozinhar pra não demorar o preparo.
Deixo as verduras preferidas lavadas
e as vezes legumes descascados na geladeira. Cozinho frango e carne moída e
coloco em potinhos com porções para congelar. Também congelo frutas (que
utilizo para vitaminas) como manga, morango e abacaxi, e verduras (que utilizo
para vitaminas e sopas) como cará, moranga, etc. Cozinho arroz integral que dê
para alguns dias e congelo potinhos de feijão. Separo filés de peixe e frango e
porções de carne moída, ou bifes de hambúrguer que faço para congelar, etc. Com
esse esquema facilitador, meu almoço e jantar saem em 15-30minutos no máximo.
Outro problema para se alimentar bem
é perder o gosto pela alimentação, quando a dieta proposta além de restringir
quantidade, restringe os tipos de alimento. Eu também não perdi o gosto pela comida,
muito pelo contrário, eu tenho gostado e ficado bem nutrida. Só aprendi a
diversificar a alimentação onde além de incluir mais vegetais, aprendi fazer
novos pratos substituindo alimentos de alta caloria pelos de baixa caloria. As
vezes, mais nos finais de semana, eu como doces e massas de alta caloria, mas
como no horário certo da refeição, e em seguida volto a fazer a alimentação
saudável.
Então, você pode perceber que o
emagrecimento foi apenas uma consequência da mudança de estilo de vida. Eu não
tinha o objetivo de emagrecer, mas tenho o objetivo de perder medida e isso irá
acontecer com o casamento disciplinado entre a alimentação e o esporte.
Se você tem compulsão por comer ou
por fazer exercício, seu problema é emocional e precisa de psicoterapia e
talvez também de tratamento psiquiátrico para ansiedade.
Eu acho que só consegui mudar meu
estilo de vida aos 35 anos, porque venho fazendo terapia há 9 anos e
trabalhando firmemente na busca de melhoria emocional e crescimento pessoal.
Estando ou não em um relacionamento,
você só estará bem com você mesmo na medida em que desistir das expectativas
infantis de ser cuidado pela família de origem e parceiros amorosos e aprender a
cuidar de si mesmo. Cuidar da alimentação e do corpo e ver os resultados
alcançados, têm me ajudado a gostar de mim cada vez mais.
Adriana Freitas
Psicoterapeuta Sistêmica
em Belo Horizonte
Referência da Figura
1 – Fotos retiradas e editadas por mim
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É isto ai,devemos ter em equilibrio o fisico,a alimentação e o autoconhecimento..ou seja manter a mente quieta a espinha ereta eo coração tranquilo ...
ResponderExcluirObrigada por deixar seu comentário Reiane! Precisamos buscar esse equilíbrio sempre! É uma construção no dia a dia.
ExcluirAbs
Adriana Freitas