35 ANOS
MUDANÇA DE SETÊNIO E REFLEXÕES SOBRE A VIDA
Recentemente comemorei meu
aniversário de 35 anos. Esta idade inaugura a entrada no sexto setênio da vida –
35 a 42 anos – e segundo a Antroposofia, marca a entrada na formação da alma da
consciência, que se caracteriza pela busca do encontro do caminho para a
essência do mundo, de si mesmo e de valores espirituais. Vamos descobrir o que
este período oferecerá de aprendizados e crescimento!
Nesta época de aniversário, sempre tenho
a prática de fazer uma avaliação sobre o ano anterior e refletir sobre o que
desejo aprender, realizar, alcançar e vivenciar no ano seguinte.
Meu saldo do ano anterior foi
bastante positivo apesar de ter passado por uma crise financeira que me deixou
insegura e me fez realizar algumas mudanças que não estavam planejadas. Na
verdade essa crise foi o cerne de um aprendizado importante dos 34 anos,
aprender a viver em paz mesmo em tempos precários. Imaginem como é difícil
passar apertos financeiros significativos e ainda manter a paz de espírito sem
perder a fé na vida! Lógico que antes de chegar a paz, eu vivi a guerra interna:
angústia, ansiedade, auto avaliação, auto acusação, tentativa de descobrir o
que havia de errado comigo, até que meu abençoado terapeuta me mostrou que crises como essa acontecem na vida, com qualquer pessoa.
Outro aprendizado significativo desse
período foi a Gratidão. Quando eu comecei a perceber que, em minhas orações eu
estava mais reclamando pra Deus sobre o que eu não tinha, e pedindo em
mendicância todas aquelas coisas desejadas, fiquei envergonhada. Mas tal
constatação me fez começar a pensar e reconhecer todas as coisas pelas quais eu
já era grata na vida, e então minha oração passou a ser a Gratidão e meu
sentimento se transformou da falta para o reconhecimento da abundância que já
existe na minha vida.
Desde então, tenho refletido sobre
um tema que Osho aborda magistralmente: o desejo versus a vontade. No blog dharmalog
tem alguns textos e também um trecho do “Livro dos Segredos” que vale a pena
ler quem quiser aprofundar um pouco no assunto, pois aqui não darei muitas
explicações. Mas resumidamente ele aponta como os desejos nos fazem ficar
focados no futuro e escravos dele e que a saída seria chegar ao não-desejo, ou
seja, ao reconhecimento do desejo, sua compreensão e de sua desfocalização do momento presente. Ao
contrário, a vontade, seria uma força da vida que quer se afirmar em sua plenitude, claro quando não colocamos resistência, o que é raro.
Veja o vídeo abaixo de uma breve palestra do autor:
Essa ideias me fizeram ter um
direcionamento sobre o que gostaria de ter como aprendizado ao longo dos meus
35 anos, que é a tentativa de entrar em contato com os desejos que possuo, de
forma a reconhecê-los e quem sabe chegar ao não-desejo, ou pelo menos viver
mais o momento presente, o que a vida me oferecer, a cada momento, a cada
experiência, sem resistência, sem forças opositoras, com aceitação e alegria. Eis aqui meu grande desafio!
E você leitor, costuma fazer esse
tipo de reflexão de aniversário? Compartilhe suas ideias conosco no espaço para
comentários abaixo.
Adriana Freitas
Psicoterapeuta Sistêmica em BH
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Referências das Figuras
1 – Imagem retirada do google imagens
2 - Vídeo retirado do youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ru6RRkwgiWo
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